Provab leva 691 novos médicos a 141 municípios do interior do Ceará

Postado por Claudio Lima  |  ás  01:08 Sem comentários

Médicos recebem bolsa no valor de R$ 8 mil do Ministério da Saúde.
1.277 médicos estão em periferias e interior do CE, MA, PB, PI e RN.

A população de 141 municípios cearenses vão contar com 691 novos médicos nos serviços de Atenção Básica de Saúde do Estado. Esses profissionais integram o Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab), do Ministério da Saúde e, desde março deste ano, atendem nas periferias de grandes cidades, interior do país e áreas remotas. Os estados doCeará, Maranhão, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte  contam atualmente com 1.277 médicos a mais. Em todo o Brasil, 3.800 médicos participam da iniciativa, atuando em 1.291 municípios.

Os médicos participantes do Provab recebem uma bolsa mensal de R$ 8 mil, paga integralmente pelo Ministério da Saúde e devem cumprir 32 horas semanais de atividades práticas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), além de oito horas semanais de curso de pós-graduação em Saúde da Família com duração de 12 meses.Para garantir a qualidade do serviço prestado, a atuação dos médicos é supervisionada por 55 instituições e Hospitais de Ensino. A supervisão é feita mensalmente. Os médicos que cumprirem as atividades estabelecidas pelo programa e receberem nota mínima de sete na avaliação terão pontuação adicional de 10% nos exames de residência médica, conforme resolução da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).

De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o Provab pretende "enfrentar um dos maiores desafios do SUS, ter mais médicos, bem formados e próximos da população que precisa”. Dados do Ministério da Saúde mostram que dos 3.800 médicos que aderiram ao programa, cerca de 20% estão em municípios com população rural e pobreza elevada. As periferias dos grandes centros (regiões metropolitanas) também receberam 20% dos profissionais. Outras regiões prioritárias que contam com os médicos do Provab são: população maior que 100 mil habitantes (5%); intermediários (33%); população rural e pobreza intermediária (21%); e populações quilombola; indígena e dos assentamentos rurais (1%). Fonte : g1.com.br